9.2.05

Eu não queria...

...estar sempre a bater no PS, mas eles pôem-se a jeito.

O caso "Castelo Branco"

Os comícios de Castelo Branco abriram a campanha. O PS atirou foguetes porque encheu a praça. Não contavam que o PSD enchesse um pavilhão. Mas encheu. Depois vieram as desculpas, porque o PSD era mentiroso, e que levava militantes de Lisboa e da Trofa, e que isto só era possível porque o PSD estava no governo.

Pelo que sei, não só o PSD o fez, como também o PS o faz. E não é por estar um ou outro partido no poder. Na campanha de 2002, sei eu que foram centenas de militantes do PSD até aos comícios do Porto, Viseu e Lisboa em carros alugados pela direcção de campanha, e o PSD não era poder.

Quem sabe como funciona o mecenato aos partidos, sabe que o dinheiro aparece a rodos sempre que há um cheirinho a poder. Se para Sócrates não apareceu, talvez seja um problema de credibilidade.

Mais a mais, sendo de Castelo Branco ou da Trofa, o que importa é que o PSD mobilizou-se mais do que esperava o PS, a origem das pessoas não importa.

Por último, se o PS diz que o PSD mente porque nem todos eram de Castelo Branco, o PSD não tem razão para se indignar? Não? Ah!, pois, só a esquerda é que tem direito à indignação.

O Caso "Falcon"

Resume-se a isto: Santana não vai fazer campanha no carnaval, e vai de Falcon assinar um protocolo que abre uma base militar À aviação civil. O PS indigna-se, diz que Santana está a fazer campanha com os meios do estado. Santana diz que Sócrates também o fez.



O PS volta a indignar-se, e vem esta fraca figura dizer que Santana mentiu: Sócrates foi a Miranda do Corvo 3 semanas antes das eleições e não 2 (uma enorme diferença!!!), Sócrates não era candidato (estavam lá os candidatos locais do PS, mas isso não é importante), o governo não estava em gestão (porque se estivesse não o faria, pois), e não foi de "Falcon" (foi num carro do estado, pago com o dinheiro dos nossos impostos, o que é, por uma questão de princípio, a mesma coisa). O PSD e Santana são mesmo muito mentirosos!

Só não percebo é como é que a assinatura de um protocolo que vai afectar meia-dúzia de pessoas pode ser considerada uma acção de campanha?

O caso "Cavaco"

Como é possível que se publiquem notícias destas e que o Sócrates, numa atitude pulha (e sim, isto é um insulto) comente da maneira como comentou? Onde pára o decoro? E o sentido de Estado? É mesmo este excremento de elefante que os portugueses querem ver como primeiro-ministro?

E quem é que lançou este boato? Com que intenções? Esta campanha é o grau zero da política!

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